quinta-feira, 28 de junho de 2012

Divulgado o logo comemorativo de 50 anos dos Rolling Stones





É bem impressionante quando você pensa sobre isso”, Mick Jagger disse à Rolling Stone EUA no ano passado, falando sobre os 50 anos dos Rolling Stones. Em homenagem ao aniversário, a banda pediu ao artista Shepard Fairey para repaginar o icônico logo com um novo design.
A imagem da língua foi usada pela primeira vez no encarte do disco Sticky Fingers, de 1971, e foi criada por John Pasche, um estudante de artes da Royal College of Art, em Londres. Pasche recebeu um pedido de Jagger em 1969, já que o vocalista estava descontente com os designs oferecidos pelo selo dos Stones, Decca Records. “O conceito de design da língua era representar a atitude antiautoritarismo da banda, a boca de Mick e as óbvias conotações sexuais”, Pasche disse anos depois. “Eu fiz o design de modo que fosse facilmente reproduzido e em um estilo que imaginei ser capaz de resistir ao teste do tempo.”
Hoje, até Jagger fica surpreso com o fato de a banda ter ido tão longe. “É um grupo bem diferente daquele que tocou 50 anos atrás”, ele disse. “Quando penso sobre isso, uma parte de mim pensa: ‘Estamos trapaceando um pouco’, porque não é a mesma banda – é o mesmo nome, mas apenas Keith e eu somos as mesmas pessoas, acho. Eu tentei descobrir quando foi o primeiro show do Charlie [Watts], mas não consegui. Mas é uma conquista incrível. É fantástico e tenho muito orgulho disso.”
No segundo semestre, será lançado um documentário sobre a trajetória da banda, repleto de imagens inéditas. Muito se falou sobre uma turnê comemorativa, mas ainda não há nada confirmado – no entanto, os integrantes afirmaram que as comemorações serão oficializadas em 2013, casando com o aniversário de 50 anos da entrada de Watts no grupo.
fonte:kissfm.com.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Nos Bastidores do Pink Floyd



Banda inglesa de história marcada por oscilações, que já teve desentendimentos em maior evidência do que êxitos artísticos, Pink Floyd é tema de biografia escrita pelo jornalista Mark Blake, que também assina livros sobre Bob Dylan, Queen e Keith Richards.

Não à toa alçada por especialistas ao posto de potencial biografia definitiva do grupo, "Nos Bastidores do Pink Floyd" (Editora Évora, 456 páginas, R$ 59,90 em média) narra de maneira cuidadosa a trajetória da banda, desde a origem até a dissolução, enquanto apresenta detalhes sobre os sonhos e medos de Roger Waters, David Gilmour, Nick Mason, Richard Wright (1943-2008) e Syd Barrett (1946-2006).

A obra vai além ao fornecer informações sobre a vida dos garotos rebeldes de 16 anos, que tinham pais ausentes, e se estende a períodos mais recentes como 2005, quando os quatro músicos remanescentes dividiram o palco em Londres após hiato de 24 anos.

Para escrever o livro, Blake colheu depoimentos de integrantes do conjunto, além de entrevistar pessoas próximas aos músicos como produtores, namoradas e amigos de infância, dentre eles figuras que nunca haviam sido procuradas para comentar sobre a relação com a banda formada em Cambridge. Lançada originalmente em 2007, "Nos Bastidores do Pink Floyd" é leitura obrigatória não para só os fãs do grupo, famoso por suas letras contestadoras, mas também para os admiradores da história do rock.

fonte: Diário do grande ABC